02 novembro, 2014

Bangkok

E começou...
1º a descoberta do povo, a sua cultura. 2º a descoberta da cidade.

Tem sido sem dúvida uma experiência enriquecedora. Mas disso não tinha dúvidas. A cidade é gigantesca, provavelmente a maior cidade em que já estive.. É muito barulho... Quando nos aproximamos vindos do aeroporto vemos uma neblina de fumo que parece não acabar. O calor sufocante. As pessoas não falam muito e há de tudo, simpáticas sempre a sorrir, sérias, no fundo como em todo o lado. Mas o pior mesmo é o trânsito, assustador...

Quando cheguei ao hotel inscrevi-me logo num circuito para conhecer os 3 templos principais. Fui de taxi até ao Sheraton e de lá começou o circuito.
Se vos disser que isto começou às 13:15, cheguei ao meu hotel às 19h e só estive 1:30h nos templos (no total sim) tudo o resto foi tráfico. Andamos à volta da cidade e a guia ia dizendo o que eram alguns edifícios mas não consegui ver nadinha por isso foi mesmo uma perda de tempo.

O Inglês deles é assustador. Não é fácil perceber e temos que ter muita sorte para encontrar alguém que se entenda. Até mesmo no hotel tive dificuldades e no restaurante fartei-me de fazer perguntas mas a resposta era sempre a mesma "yes, yes". Conclusão, não faço ideia do que eram aquelas comidas escolhi as mais simples e com ar meio europeu para não ter problemas. Provei foi uma fruta maravilhosa chamada fruta do dragão.

Hoje foi dia de mercado flutuante foi uma desilusão é totalmente virado para o turista. Não vi ninguém a vender bens essenciais como fruta, vegetais ou mesmo aquelas flores que eles usam para prestar homenagem ao buda. Era fruta pronta a comer para turista, era comida para turista, era bugigangas para turista ( tantas como nunca vi ).

Depois fomos a uma vila de elefantes. Onde quem quer pode dar uma volta, alimentar os animais e mesmo tirar uma foto a fazer estas coisas. Foi lindo e desolador ao mesmo tempo. Dar uma volta de elefante recuso-me pois estou informada e sei que isso é prejudicial ao animal - tinham olhares tão tristes :-(
A voltinha pelo que me apercebi (que quem não alinhava e pagava eles não deixavam que nos aproximassemos - era tipo voltinha num carrocel.. Vocês imaginam o que isto é para um animal deste porte? Volta atrás de volta?
Á entrada estava um elefantinho pequenino devia ter uns 2 anitos, acorrentado, e sujeito a um espaço mais pequeno que o meu quarto aí de casa. Doeu-me a alma, mas este até era brincalhão.. Não resisti e aproximei-me para lhe tocar, o tratador começou a falar e a mandar-me sair pois tinha que pagar alguma coisa mas eu fi que não ouvi e dei-lhe mimos ;-) aproximou-se logo para me cheirar encostou a trombita à minha cara como se estivesse a dar-me um beijo mas nessa altura lá estava aquele cromo para me tirar dali... Não satisfeita fiz a única coisa que não seria de alguma forma prejudicial, comprei um cesto de bananas para lhe dar. Sei que não devia faze-lo pois no fundo isto contribui para a continuação da exploração destes animais, mas não consegui manter-me longe.. Ele ficou deliciado, sempre a pedir mais e depois de acabar com o que lhe dei ainda parecia ter fome e foi lá o tratador e deu-lhe mais. Depois disso já não se importou que eu ali estivesse e então fartei-me de lhe fazer festas e ele sempre a provocar-me, não largava o meu cabelo como se o quisesse pentear com a trombita :-) foi tão maravilhoso que depois só consegui vir na carrinha calada a pensar naquele pobre bicho restrito a um espaço tão pequeno... O Doug - um americano com quem fiz amizade nesse dia dizia: ele a mim não me ligou nenhuma - ao que eu respondi: I'm an elephant's person :-)
Ele tirou fotos depois mostro Ok?

Mas tirando tudo isto estou a gostar da experiência. Tenho que me desenrascar e tomar decisões só eu, o que é bom para variar. Em Portugal estamos sempre dependentes de alguma coisa mais não seja dos horários e das combinações e com a roupa pa lavar e afins. Aqui são férias e só eu para decidir o que fazer. É algo muito interessante quando se pensa nisso...

Escrevi o que está para traz ontem mas adormeci antes de publicar com o cansaço ;-)